segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Kamen Rider Dark 01

Guerra dos Slavers na dimensão Gomora
Por Línik Sued

   Pessoas nas ruas, todos com suas vidas. Alguns andam para o trabalho, outros estão apenas passeando. Até que uma explosão luminosa toma o céu com um barulho ensurdecedor. A luz se dissipa, mas aparentemente nada mudou. Apenas aparentemente.
   Vinte anos depois, na rodoviária da cidade. Um ônibus para e o primeiro a descer dele é Kotaro Tsugami, um rapaz de óculos, alto e magro, com seus 25 anos de idade. Ele espera o funcionário tirar suas malas do compartimento do ônibus, ele levou apenas uma mala com ele. Ele pega todas suas malas, sai da rodoviária e vê uma jovem, com uns 16 anos, segurando uma placa:
-Kotaro Tsugami.

   Kotaro então corre até ela:
-Você deve ser a Melina, como você creceu. Da ultima vez que te vi você eu era uma criança, mas ainda lembro-me de você nenêzinha.

  Kotaro a abraça muito forte. Ela faz uma cara de quem está morrendo sufocada. Ele a solta:
-Oi, você deve ser o Kotaro. Minha mãe sempre fala muito de você. Formou-se em Matemática e procura uma escola para lecionar aqui. Diz ela
-Sim! E estou muito animado em voltar. Amo a cidade grande. Diz Kotaro
-Certo, meu pai está esperando no carro. Diz ela

  Os dois caminham até o carro, ao se aproximarem o pai de Melina, Issamu, vê Kotaro de longe:
-Kotaro, meu sobrinho preferido. Olha como você cresceu. Diz ele
-Tio Issamu, o senhor é.. Está mais largo.

   Melina dá uma discreta risada. Issamu sai do carro e ajuda Kotaro a colocar suas malas na porta malas. Mas quando ele vai pegar uma pequena maleta, Kotaro resiste:
-Eu posso levar isso. Diz ele
-Podemos colocar na porta malas. Diz Issamu
-Não precisa se incomodar, eu levo. Insiste Kotaro
-Certo. Diz Issamu

    Todos entram no carro, Kotaro no banco da frente, Melina no banco de trás e Issamu dirigindo, claro. O carro parte, e enquanto passam pelas ruas, Kotaro olha fascinado os grandes prédios e o número de pessoas nas calçadas.
-Nossa, tinha esquecido como é movimentada a cidade grande. Observa ele
-E perigosa, desde aquela luz 20 anos atrás a cidade está em guerra. Diz Issamu
-Eu vejo pela televisão, mas nunca entendi direito. Diz Kotaro
-Monstros brigam entre si, ou matam pessoas e caras estranhos de armadura também brigam entre si e com os monstros. Tem uma Guerra acontecendo. Diz Issamu
-E o governo? Pergunta Kotaro
-O que podem fazer? Apenas contar com os caras de armadura que vez por outra matam algum monstro. Diz Issamu

   Todos se calam. Kotaro aperta a maleta em suas mãos com força. Chegam a casa, Hyna, mãe de Melina corre para receber seu sobrinho. Ele sai do carro e logo leva um forte abraço de sua tia.
-Kotaro, meu sobrinho preferido. Há quanto tempo! Como vai sua mãe? Pergunta ela
-Vai bem, e manda lembranças em formas de presente. Diz Kotaro animado
-Presentes! Não precisava. Diz ela com um sorriso no rosto
-Com esse ânimo é difícil acreditar que não precisava. Diz Kotaro com um sorriso no rosto
-Vamos entrar, preparei torta de abacaxi, do jeito que você gostava quando pequeno. Diz Hyna
-Torta de abacaxi?! Minha mãe sempre tentou fazer, mas nunca conseguiu se igualar a senhora. Diz Kotaro
-Oh, é muita generosidade, mas é mesmo verdade. Diz Hyna cheia de orgulho
     Todos entram na casa.
-Melina, mostre onde fica o quarto ao Kotaro. Diz Hyna

    Kotaro leva suas malas enquanto Melina anda em sua frente:
-Como era em Dengekitai? Pergunta Melina
-Era pacato, 100 mil habitante, eu cursei faculdade na cidade vizinha e voltava para casa todos os dias. Bem tranquilo, mas infelizmente sem empregos na minha área. Responde Kotaro
-Hááá, mas será legal ter alguém formado em matemática para me ajudar nas tarefas da escola. Diz Melina
-Pode contar comigo! Diz Kotaro animado

   Eles chegam ao quarto. Melina abre a porta e ao entrar Kotaro solta as malas.
-Nossa é enorme, fantástico! Diz Kotaro impressionado
-Sim, nosso quarto de hóspedes de tem banheiro e tudo. Diz Melina
-Nossa, eu poderia viver para sempre assim. Diz Kotaro animado
-Bem, agora vou fazer algumas coisas e vou te deixar a sós para descansar. Diz Melina
-Certo obrigado por tudo, Melina. Diz Kotaro

    Milena sai e fecha a porta. Kotaro então pega a maleta e a deixa bem guardada.
-Acho melhor cuidar bem de você

   Um flash de um ser luminoso vem a cabeça de Kotaro, e ele fecha a porta do guarda roupa. Ele se deita na cama, deixando as malas no chão. Ele suspira:
-Acho que vou sentir saudades de casa. Diz Kotaro
    De repente se escuta uma voz baixa:
-Ei você, ei você. Diz a voz
   Kotaro levanta, desce as escadas rápido e vai até a cozinha, onde encontra Hyna cozinhando:
-Tia Hyna, me chamou? Pergunta Kotaro
-Não, meu filho, impressão sua. Diz ela
-Certo.
   Kotaro se afasta da porta, coça a parte de trás da cabeça, olha para cima e volta para seu quarto. No dia seguinte, no café da manhã, Kotaro desce arrumado com roupa social e senta-se a mesa:
-Bom dia. Diz ele
-Bom dia. Respondem todos
-Hum, todo nos trinques. Diz Melina
-É, entrevista numa escola particular, Preciso passar uma boa impressão. Diz Kotaro
-Você vai conseguir, desde pequeno é o primeiro da sala. Relembra Hyna
-Modéstia parte. Diz Kotaro

   Kotaro começa a passar manteiga num pedaço de pão de forma e depois coloca café na xícara, bebe um pouco:
-Poderia passar o açúcar, tia? Pede Kotaro
-Mas já tem muito açúcar o café, meu filho. Diz Hyna
-Mas é que sou meio viciado em doces. Diz Kotaro
-Menino, olha a diabetes. Adverte Issamu
-Eu estou bem, tio. Diz Kotaro animado
     Minutos depois Kotaro termina seu café:
-Vou ao meu quarto ver se não esqueci nada. Diz ele
   Kotaro sobre correndo e abre sua bolsa para ver se  esqueceu de algum documento. Ele olha e vê que todos estão lá. Quando está se preparando para sair ele para, olha para o guarda roupa, é como se algo o chamasse. Ele corre para o guarda roupa e pega a maleta e a leva com ele. Ao descer as escadas:
-Uma maleta e uma bolsa? Pergunta Melina
-Sim, é que não vou apenas à escola. Diz Kotaro
-HÁÁÁÁ, certo. Diz ela
    Kotaro sai para a escola. Cerca de uma hora depois ele está na sala de espera, com outros candidatos. Ele olha para o candidato do lado:
-E ai, se formou em que ano? Pergunta Kotaro
-Faz dois anos. Responde ele
-Mas já exerceu? Pergunta Kotaro
-Infelizmente não, eu estava tentando outras coisas antes de lecionar. Responde ele
-Olha ensinar é a melhor coisa do mundo. Diz Kotaro
-Se você diz isso é lógico que nunca exerceu. Afirma o candidato
-O que tem contra..
   Antes que Kotaro termine a frase um tremor toma conta do prédio. Todos os candidatos ficam assustados. De repente um Slaver voa pela janela. Outro vai até lá e mata o Slaver ferido, um poder sai do Slaver morto e vai para o Slaver vencedor, que parece ter ficado mais poderoso. Todos começam a correr.
-Humanos, sempre adiando o inevitável. Diz o Slaver
    O Slaver lança raios pelos olhos, alguns são atingidos. Kotaro e outros sobreviventes continuam a correr, mas enquanto Kotaro corre uma voz ecoa em sua mente:
-Ei, pare de correr.
   De repente ele é impelido a parar de correr, ele abre a meleta e um cinto está lá dentro. O cinto fala:
-Idiota, me coloque e podemos salvar todos que estão nesse prédio.
-Você fala? Pergunta ele
-Não, tem um papagaio atrás de você! Diz o cinto
    Kotaro olha para trás:
-IDIOTA, NÃO PERCA TEMPO! Exclama o cinto
-O que eu faço? Pergunta Kotaro
-Me coloque. Afirma o cinto
    Kotaro levanta, coloca o cinto, mas nada acontece:
-O que faço? Pergunta Kotaro
-Você precisa dizer HENSHIN. Explica o cinto
-Certo. Diz Kotaro
   Kotaro se posiciona, respira fundo e diz a palavra:
-HENSHIN!
    Uma escuridão sai do cinto e toma conta de Kotaro. Podem-se escutar gritos de Kotaro. Enquanto isso, o Slaver ataca as pessoas que estão nas salas e acabam sendo pegas de surpresa. Ele solta raios que vaporizam todos os atingidos. O ultimo sobrevivente se arrasta quase imóvel de medo. O Slaver anda passivamente em sua direção:
-Você é último, vou aproveitar cada momento.
    O Homem faz uma expressão de medo, O Slaver pisa em suas costas:
-Nunca vai sentir uma dor assim de novo, bem, se analisarmos que este serão seus últimos minutos de vida. Mas verá que a morte pode ser libertadora. Diz o Slaver
   Mas quando o Slaver se prepara para dar o golpe mortal, uma flecha de energia é lançada contra o Slaver que sente o impacto e bate na parede.
-Quem ousa? Um dos infectados? Pergunta-se o Slaver
     Muito rápido para ser visto, um vulto soca o Slaver que atravessa a parede e cai no chão fora do prédio. Um ser de armadura escura está parado em frente ao buraco na parede, ele olha para o homem no chão:
-Fuja, mela cuecas. Diz o ser
   O homem começa a correr. O ser pula para enfrentar o Slaver, ao chegar ao chão ele diz:
-Slaver, senti saudades de meter porrada em vocês, é uma ótima terapia. Diz DARK
-Mas o que? Não estou controlando meu corpo. Diz a voz de Kotaro
-Agora não, idiota. Diz DARK
     DARK corre e soca o slaver que sente um impacto tão forte que quebra o chão no lugar onde cai.
-Você? Não pode ser. Mas você foi destruído! Grita o Slaver
-O EKSUU conseguiu me trazer de volta. Da forma errada, mas trouxe. Diz DARK
    O Slaver levanta e joga raios contra DARK, mas os pés de DARK soltam uma luz escura e ele pula muito alto, desviando dos raios. Ele desce socando o Slaver, o chão no local afunda e o Slaver explode. DARK grita:
-COMO É BOM ESTAR VIVO DENOVO! 
-Ei, mas o corpo é meu. Diz a consciência de Kotaro
-Calma, eu vou devolver. Diz DARK
-Eu o quero agora. Diz Kotaro
-Não. Diz Dark
-AGORA! Grita a consciência de Kotaro
       DARK é encoberto numa áurea escura e se lança para longe. A áurea das trevas cai num local deserto, e se desfaz, trazendo Kotaro de volta.
-Mas o que houve? Pergunta Kotaro
-Você é o escolhido para encorporar DARK. Diz o cinto
-Mas...
   Kotaro está surpreso, simplesmente perplexo. Um cinto falando, seu corpo sendo usado por um ser poderoso e enfrentando monstros. Tudo isso o deixa paralisado.

CONTINUA

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